“Homossexualidade não é o problema, mas um sintoma”, afirma missionária

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"Homossexualidade não é o problema, mas um sintoma", afirma missionária

A missionária Andréa Vargas, líder da Avalanche Missões Urbanas, em Vitória (ES), tem uma visão diferenciada sobre a homossexualidade.

Ela conversou sobre seu posicionamento enquanto missionária durante uma entrevista ao canal Jesus Copy.

Andréa diz que “falar de homossexualidade é falar de um assunto que precisa ter temor, tremor, amor e respeito. Pois vamos falar de um assunto que nem todo mundo vai concordar. Temos que fazer essas observações para não passarmos uma mensagem equivocada e até suscitar expectativas que não são nem bíblicas”, disse ela.

Questionada sobre o que dizer para pessoas que se descobriram gays e não sabem o que fazer, Andréa diz que é preciso que a Igreja faça uma pergunta: “Por que a pessoa não quer viver a vida gay? Eu sei que a Igreja tem uma enorme dificuldade em fazer essa pergunta, porque ela tem medo de perder as pessoas. A gente precisa fazer essa pergunta e deixar as pessoas serem livres nessa escolha”, declarou.

A missionária entende que Jesus deixava as pessoas dizerem o que elas queriam que Ele fizesse. Andréa diz que no Brasil não é crime ser homossexual, mas se a pessoa entende que, como cristã, a prática homossexual não é compatível com a fé, daí sim a Igreja poderá ajudá-la.

“Eu sei que a Bíblia fala em transformar o morto espiritual em vivo e o vivo em santo”, disse ela. A missionária acredita que é possível desconstruir as vontades de um homossexual.

“A chegada do Evangelho de Jesus não necessariamente vem para destruir as nossas vontades, mas sim a tirania das nossas vontades”, declarou.

Ela alerta ainda que os héteros também sofrem vontades que também precisam ser destruídas, que o homossexual não é mais pecador que o heterossexual que se masturba, comete adultério, e etc..

No processo de santificação, a pessoa precisa reavaliar tudo em sua vida. “A gente faz muito alarde com a homossexualidade, como se os homossexuais fossem a grande ameaça para a igreja. É ruim, hein!”

“Tem coisas que antecedem tudo isso e nós precisamos falar sobre elas”, disse a missionária dizendo que os homossexuais que procuram ajuda na igreja precisam se abrir para alguém, alguém que possa ajudá-los a entender o que são.

Evangelizar esse público não tem regras, a missionária diz que é preciso anunciar a Vida de Jesus Cristo e, pela fé, a pessoa recebe uma nova identidade, não porque mudou de orientação, mas porque creu.

“A mudança de comportamento acaba sendo uma consequência de quem crê, porque você acaba se tornando aquilo que você acredita”.

Fonte: Gospel Prime

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