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"Não aceitamos a proibição ideológica de sermos viris", diz pastor Anderson Silva |
O pastor Anderson Silva, líder do projeto Machonaria, participou do programa “Vai dar o que falar”, da Band, apresentado por Ana Paula Padrão. A atração debateu o tema “Masculinidade Tóxica”.
Além do pastor, participaram do debate Eddie Castro (do Manual do Homem Moderno), Ismael dos Anjos (do “O Silêncio dos Homens”), Ricardo Silvestre (do “MEMOH”), a antropóloga Isabela Venturoza e Rafael Serradura (da Machonaria).
Os participantes falaram sobre os papéis sociais, apontando a chamada “masculinidade tóxica” como “comportamento masculino tóxico”, mas que difere do machismo por não ser, segundo eles, espontâneo.
Para o pastor Anderson, há dois extremos do problema, sendo o que vem sendo discutido como masculinidade tóxica e o que ele aponta como sendo o “homem omisso”.
“Você tem dois espectros: você tem o machista clássico e você tem o cara totalmente impotente na sua produção, seja ela pessoal, familiar, moral, sociológica, e o que a gente está discutindo para construir é a coluna do meio, então nem um extremo, nem outro extremo”, disse.
Quando questionado se a Machonaria se reúne para discutir papéis sociais, o pastor Anderson respondeu com um outro questionamento: “E se fizer sentido para alguns o ser provedor, o ser dominante?”.
“Ninguém vai englobar todo mundo. Por exemplo, eu vou defender o resgate da masculinidade clássica: homem pode ser homem, homem pode ser viril, homem pode ser provedor, homem pode ser protetor”, explicou.
O pastor também destacou que a mulher não quer alguém desconstruído, que não sabe como é ser homem. Ele diz que o objetivo é resgatar valores da masculinidade.
Ele explicou também que o objetivo não é construir masculinidade para perpetuar a violência, mas para confrontar a violência.
Fonte: Gospel Prime
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