“Não há nada pior para o campo do que um missionário mal treinado”, diz evangelista

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"Não há nada pior para o campo do que um missionário mal treinado", diz evangelista

Chileno Vergara, conhecido pelas cruzadas evangelísticas no Oriente Médio, fez um alerta para aqueles que tomaram a decisão de ir ao campo missionário sem o treinamento necessário.

Em um vídeo publicado nas redes sociais na segunda-feira (27), ele conta que tem recebido mensagens de muitas pessoas que, por terem participado do The Send Brasil, acreditam que estão prontas para atuar no campo missionário sem passar por um treinamento.

“O que vou falar não é contra o The Send, é contra essa falsa imagem que muitas pessoas entendem do que é ser missionário”, esclarece o evangelista. “Se você acha que por ir a um evento você se tornou um missionário, você está iludido”.

Vergara explica que o principal trabalho do missionário é plantar igrejas e criar comunidades de discípulos de Cristo, conforme ele observa no Novo Testamento. “O missionário deve ter a capacidade de fazer o mesmo que seu pastor. Por isso, os requerimentos de um missionário deveriam ser os mesmo de um ancião de uma igreja local”, afirma.

“Por isso, pastores, não enviem ninguém ao campo se não for maduro, se não tiver a capacidade de ser líder. Porque não há nada pior para o campo do que um missionário mal treinado”, acrescenta. “Se você imaginasse quanta coisa ruim acontece quando chega um missionário mal formado… Estraga o campo, estraga o povo. É melhor não enviar ninguém do que enviar pessoas mal preparadas”.

Ele ainda observa que os cristãos no Brasil costumam visar o momento, mas é preciso ver o processo. “O brasileiro odeia processo, mas tudo o que é permanente e frutifica para o bem, é gerado no processo. Nada frutífero é gerado no momento”, avalia.

O evangelista também diz que há muita “impaciência” e “imaturidade” sendo jogadas nas nações. “O problema é que o crente imaturo dá mal testemunho, vai nos lugares e começa a murmurar, brigar e deixar até dívidas”, conta.

Ele acrescenta que é preciso aprender a viver o processo do discipulado na igreja local, antes de ser enviado às nações.

“O problema da Igreja Brasileira não é o evento missionário, o problema é o que acontece depois desse evento, é manter o compromisso de discipulado onde o missionário é formado. Nós lutamos conforme treinamos. O que estou dizendo não é contra o The Send, é contra você que acha que um evento transformou você em um missionário”, afirma.

Fonte: Guia-Me

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